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BM Design

Um blog sobre design, marketing, dicas sobre redes sociais, canva, e muito mais

     
     
  • O bom design reside dealguma maneira na capacidade de instigar um sentido de familiaridade instantânea. "Eu já vi isso antes".
    John Maeda - Estudioso da simplicidade

 

  • O verde sobre o corpo ressalta o amarelo da pele branca. Parece que a pessoa está com crise de fígado.
    Ocimar Versolato - Estilista, Ao explicar por que abomina a cor verde


  • Atualmente, MODERNIDADE tem muito mais a ver com INTELIGÊNCIA, do que com OUSADIA.
    Isaac Bianchi - Escritor


  • A nossa vida e os nossos anos de criação, foram em grande parte vividos na cozinha, e até que nós nos casássemos, ou fugissemos, foi o quarto comum que nós compartilhamos.
    Laurie Lee


  • A maioria das pessoas cometem o erro de pensar que design é a aparência. As pessoas pensam que é esse verniz - que aos designers é entregue esta caixa e dito: "Deixe bonito!" Isso não é o que achamos que seja design. Não é só o que aparece e sente. Design é como funciona.
    Steve Jobs - CEO da Apple

  • A filosofia do design que informa o conceito da Aldeia Humana reconhece o que os indivíduos desejam em suas vidas cotidianas; O que eles querem ver e sentir em suas vizinhanças, seus lares e seus locais de trabalho; uma sensação de calma, permanência e beleza intemporal, servida mas não dominada pelas maravilhas da tecnologia. Devolver a vida aos prazeres da privacidade e amizade em cenários feitos para a escala humana. Construir com previdência e restaurar com cuidado. Olhar primeiro para as as pessoas.
    Ben Park – Designer


  • O tipo é um dos mais eloqüentes meios de expressão em qualquer época e estilo. Ao lado da arquitetura, ele traça o mais característico retrato de um período e é a mais precisa testemunha do status intelectual de uma Nação.
    Peter Behrens - Arquiteto e designer alemão


  • Idéias todo mundo tem. Como é que entram na cabeça da gente? Entram porque a gente lê, observa, conversa, vê espetáculos.
    Ruth Rocha

 

  • Escrever para um Web site não é apenas uma questão de colocar um texto numa Web Page e esperar que o leitor a aprecie. Esta é uma mídia interativa, o que significa que o leitor tem que responder de alguma forma, mesmo que simplesmente lendo o texto.
    Crawford Kilian


  • Em quase todas as tarefas relativas às formas há milhares de elementos que por vontade humana são forçados a trabalhar em harmonia. Só pela arte se pode alcançar essa harmonia.
    Alvar Aalto

 

  • Design gráfico é a capacidade de criar algo enxuto a partir de várias considerações e habilidade para tirar o excedente e filtar o essencial, alcançando a satisfação quando consegue traduzir o desejo do cliente e atingir interação completa com o receptor.
    Ikko Tanaka


  • Cartazes são mensageiros. Cartazes são expressão de cultura. Cartazes deixam marcas. Visíveis e inconfundíveis, como parte de um processo de comunicação, eles dependem do local e data de publicação. Bons cartazes falam uma linguagem internacional.
    Manfred Triesch


  • Baudelaire disse que a surpresa, o espanto são as características básicas de uma obra de arte. É o que penso. Camus diz em O Estrangeiro que a razão é inimiga da imaginação. Às vezes, você tem de botar a razão de lado e fazer uma coisa bonita.
    Oscar Niemeyer
outubro 22, 2010 No comentários

 

O que é design?

Reuni respostas em livros pra essa pergunta, talvez a mais debatida e menos respondida nos cursos de design.

O que é design? Por Alexandre Wollner

O pioneiro do design no Brasil definiu design no livro “Textos Recentes e Escritos Históricos“, das Edições Rosari, página 91:

“Uma definição de design… É muito difícil, porque a evolução da linguagem, dos elementos técnicos é tão rápida que se fala de uma coisa hoje e ela é diferente amanhã. Mas a gente pode dizer que é dimensionar uma estrutura onde todos os elementos visuais nos vários meios de comunicação visual. Não é só fazer uma marquinha sem se preocupar com o comportamento que essa marca vai ter em todo o contexto, não só da indústria, mas também da comunicação visual. Ela precisa estar baseada em toda uma estruturação e prever aplicações bastante coerentes. Essa  é a proposta do design, que não está preocupado com a estética, mas com a função, com materiais, com a ergonomia visual, com aplicações planas e não planas. Deve saber, por exemplo, como uma embalagem redonda se comporta, como ela pode ser fragmentada e como a publicidade vai ser usada dentro dessa estrutura. Um trabalho de design gráfico deve durar no mínimo vinte a trinta anos, Um logotipo não perde a atualidade, e a potencialidade está em torno desse sinal, desse elemento”.

Já no livro+DVD da Cosac Naify “Alexandre Wollner e a formação do design moderno no Brasil” (leia o post) tem um capítulo guardado só pra essa questão. O vídeo a seguir é desse DVD, cedido gentilmente pela sua produtora, a Tecnopop (www.tecnopop.com.br)

http://vimeo.com/13192992

 

O que é design? Por Alexandre Wollner from Rogerio Fratin on Vimeo.

O que é design? Por Beat Schneider

O professor de história da cultura e do design define design em sua obra “Design – Uma Introdução. O design no contexto social, cultural e econômico”, página 197, da Editora Blücher:

 

“Design é a visualização criativa e sistemática dos processos de interação e das mensagens de diferentes atores sociais; é a visualização criativa e sistemática das diferentes funções de objetos de uso e sua adequação às necessidades dos usuários ou aos efeitos sobre os receptores”

O que é design? Pelo Dicionário Michaelis

(dizáin) sm (ingl)
1 Concepção de um projeto ou modelo; planejamento.
2 O produto deste planejamento.

O que é design? Pelo Dicionário Houaiss

Rubrica: desenho industrial.
1. a concepção de um produto (máquina, utensílio, mobiliário, embalagem, publicação etc.), esp. no que se refere à sua forma física e funcionalidade
2. Derivação: por metonímia.
o produto desta concepção
3. Derivação: por extensão de sentido (da acp. 1).
m.q. desenho industrial
4. Derivação: por extensão de sentido.
m.q. desenho-de-produto
5. Derivação: por extensão de sentido.
m.q. programação visual
6. Derivação: por extensão de sentido.
m.q. desenho (‘forma do ponto de vista estético e utilitário’ e ‘representação de objetos executada para fins científicos, técnicos, industriais, ornamentais’)

Locuções
d. gráfico
Rubrica: desenho industrial, artes gráficas.
conjunto de técnicas e de concepções estéticas aplicadas à representação visual de uma ideia ou mensagem, criação de logotipos, ícones, sistemas de identidade visual, vinhetas para televisão, projeto gráfico de publicações impressas etc.

Etimologia
ing. design (1588) ‘intenção, propósito, arranjo de elementos ou detalhes num dado padrão artístico’, do lat. designáre ‘marcar, indicar’, através do fr. désigner ‘designar, desenhar’; ver sign-

O que é design? Por Mônica Moura

Na página 118 do livro “Faces do Design” (leia o post) das Edições Rosari, a designer, artista plástica, mestre e doutora Mônica Moura define:
“Design significa ter e desenvolver um plano, um projeto, significa designar. É trabalhar com a intenção, com o cenário futuro, executando a concepção e o planejamento daquilo que virá a existir. Criar, desenvolver, implantar um projeto – o design – significa pesquisar e trabalhar com referências culturais e estéticas, com o conceito da proposta. É lidar com a forma, com o feitio, com a configuração, a elaboração, o desenvolvimento e o acompanhamento do projeto”

O que é design? Por Vilém Flusser

Em “O mundo codificado“, da Cosac Naify , o autor define primeiro a palavra design como verbo e substantivo, na página 181:

“Em inglês a palavra design funciona como substantivo e verbo (circunstância que caracteriza muito bem o espírito da língua inglesa). Como substantivo significa entre outras coisas: ‘propósito’, ‘plano’, ‘intenção’, ‘meta’, ‘esquema maligno’, ‘conspiração’, ‘forma’, ‘estrutura básica’, e todos esses significados estão relacionados a ‘astúcia’ e a ‘fraude’. Na situação de verbo – to design – significa, entre outras coisas ‘tramar algo’, ‘simular’, ‘projetar’, ‘esquematizar’, ‘configurar’, ‘proceder de modo estratégico’. A palavra é de origem latina e contem em si o termo signum, que significa o mesmo que a palavra alemã Zeichen (‘signo’, ‘desenho’). (…) ”

Depois, Flusser explica o que se tornou o vocábulo design, na página 184:

“(…) design significa aproximadamente aquele lugar em que arte e técnica (e, consequentemente, pensamentos, valorativo científico) caminham juntas, com pesos equivalente, tornando possível uma nova forma de cultura”

O que é design? Por Lucy Niemeyer

O livro da Editora 2AB “Design no Brasil: Origens e instalação” tem um capítulo só pra origem e significado do termo design. Na introdução do capítulo a Doutora Anamaria de Moraes cita a própria Lucy definindo design:

“(…) ao longo do tempo o design tem sido entendido segundo três tipos distintos de prática e conhecimento. No primeiro o design é visto como atividade artística, em que é valorizado no profissional o seu compromisso com artífice, com a fruição do uso. No segundo entende-se que o design como um invento, um planejamento em que o designer tem compromisso prioritário com a produtividade do processo de fabricação e com a atualização tecnológica. Finalmente, no terceiro aparece o design como coordenação, onde o designer tem a função de integrar os aportes de diferentes especialistas, desde a especificação de matéria-prima, passando pela produção à utilização e ao destino final do produto. Neste caso a interdisciplinaridade é a tônica. (…) estes conceitos tanto se sucederam como coexistiram, criando uma tensão entre as diferentes tendências simultâneas.”

A intenção é sempre atualizar esse post com as definições que cruzarem meu caminho. Mas me diga, você tem alguma definição pra o que é design? Discorda de alguma das que eu selecionei? Então deixa nos comentários! :)

Post relacionado

Função do design x função do designer

 

disponível em

http://designices.com/o-que-e-design/

outubro 21, 2010 No comentários

 

 

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O designer Patrick Sung desenvolveu o que parece ser a solução para todos os tipos de produtos que necessitam ser embalados e enviado pelo correio. UPS (Universal Packaging System), acrônimo idêntico do nome de uma famosa empresa de transporte (neste ponto, acho que o rapaz terá alguns problemas com registro da marca), é feita de papelão ondulado reciclado, com dobras que permitem embalar qualquer tipo de produto, seja ele geométrico ou não, mantendo a rigidez estrutural e a proteção do conteúdo. Claro que ainda é um produto conceitual mas tem tudo para ser “adotado” por uma grande transportadora e virar realidade um dia.

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Via Yanko Design

outubro 18, 2010 No comentários

Metodologia

A metodologia de desenvolvimento de projetos de design organiza os processos de desenvolvimento de um projeto e permite ao cliente acompanhar e compreender as suas etapas. A Apdesign – Associação dos Profissionais em Design do RS – desenvolveu uma metodologia aplicada a projetos de design, a qual foi adotada pela Rede Gaúcha de Design como linha mestra.

A Demanda

Identificação da Demanda | Contato designer x cliente

Contato entre o cliente e o designer, onde este avalia as necessidades do cliente, identificando com clareza a natureza de sua demanda, a abrangência do projeto, os prazos, verba disponível e todas as informações pertinentes ao desenvolvimento do trabalho.

Proposta Comercial | Elaboração e apresentação ao cliente

A elaboração da proposta comercial deve considerar todos os aspectos levantados no primeiro contato com o cliente. A redação deste documento deve explicar de maneira clara e objetiva todas as responsabilidades de ambas as partes, definindo o objeto da proposta, a metodologia do trabalho, prazos, honorários e formas de pagamento.

Proposta Aprovada? | Inicia-se o Projeto

Uma vez definido, por comum acordo, o texto final com as condições da proposta comercial, o cliente deverá assiná-la, firmando assim um acordo ou contrato de prestação de serviço.

O Projeto

1. Planejamento

Briefing de Projeto |Reunião com cliente e Roteiro de briefing

Etapa fundamental para o desenvolvimento de trabalho, o briefing, fruto de uma reunião do designer e o cliente, deve ser construído por ambos e deve contemplar todos as informações objetivas e subjetivas, os condicionantes e os limitantes do projeto. O briefing deve responder qual o OBJETIVO do trabalho, deve descrever os problemas que indicam a necessidade do projeto e os possíveis benefícios com a sua implantação.

Cronograma

Após a construção do briefing, deve-se determinar o cronograma do desenvolvimento do trabalho com a indicação das datas de conclusão de cada etapa do projeto, bem como os dias programados para as reuniões de apresentação ao cliente.

Levantamentos e Investigação

A etapa de levantamentos visa conhecer todos os dados relativos ao contexto do trabalho e deve confirmar as informações descritas no briefing. Nesta etapa todas as fontes de informação possíveis devem ser investigadas a fim de que todos os dados relativos ao projeto sejam reunidos para análise.

Análise das Informações | Relatório Conclusão para cliente

Etapa de organização da informação. Armazenam-se todos os dados relevantes e descartam-se os dados menos importantes.

2. Desenvolvimento

Conceituação do Projeto

Esta etapa prevê o desenvolvimento do conceito do trabalho que se manifesta através da definição do posicionamento, da personalidade, e das características gerais do projeto. Este conceito deve ser expresso em palavras, imagens e desenhos que representem e determinem a ideia mestra do projeto. É a etapa que condensa o processo de projeto. É o espaço da síntese, dos princípios norteadores de todo o projeto.

Estudos Preliminares e Aprovação do Cliente

É na etapa dos estudos preliminares que se materializam em textos e em desenhos esquemáticos, ou esboços (“roughs”), as características conceituais (formais, cromáticas, funcionais, etc.) que deverão ser incorporados no projeto, para que se atenda aos problemas detectados nas fases anteriores. É o momento no qual as diretrizes conceituais e visuais enfrentam a realidade do problema em seus principais aspectos, para que deste enfrentamento surjam as soluções concretas. É a fase da proposição. Sugere-se uma reunião com o cliente para aprovação desta etapa.

Anteprojeto

Nesta fase materializa-se o conceito do projeto, define-se o design, as cores, as formas, as tipografias, a diagramação, o planejamento gráfico, os materiais, os acabamentos, ou seja, todos os aspectos que envolvem a solução final do projeto. Este processo leva a escolha de uma (ou mais de uma) opção projetual, que poderá ser representada através de um modelo (ou "layout") ou materializada através de uma maquete ou mock-up (tamanho natural) com materiais simulados. Necessita de aprovação do cliente.

Orçamento Preliminar de Custos de Produção e Aprovação do Cliente

Se julgar necessário, o designer poderá apresentar ao cliente, junto com o anteprojeto, uma estimativa de custos de produção previamente solicitada aos fornecedores capacitados para a execução do projeto.

Projeto Final e Aprovação do Cliente

É quando se define o processo executivo do projeto. Nesta fase descrevem-se todos os dados técnicos e referências gerais necessárias à produção do projeto. São os desenhos técnico-construtivos, são artes-finais, são os arquivos e documentos que serão interpretados pelos encarregados da produção do trabalho. É a fase de revisão final, é a fase da pré-produção. Nesta etapa também é necessária a aprovação do cliente.

3. Produção

Orçamento Final e Aprovação do Orçamento

O designer deve apresentar o projeto aos fornecedores a fim de solicitar um orçamento final para execução/ produção do projeto. Sugere-se que esta solicitação seja feita no mínimo a dois fornecedores.
O cliente deverá aprovar previamente os orçamentos antes do início da produção.

Execução do Projeto

Etapa de produção do projeto. É quando o trabalho do designer se materializa. O desempenho do fornecedor é relevante para qualidade do projeto.

Protótipo

A fim de garantir a qualidade da execução, pode-se solicitar ao fornecedor uma prova de impressão ou protótipo. No caso dos projetos de design de produto, após a avaliação dos protótipos, é produzida a cabeça-de-série, que é a primeira leva de produtos com produção seriada.

Supervisão da Execução

Durante a execução, o designer deverá acompanhar a produção a fim de supervisionar o trabalho dos fornecedores, comprometendo-se deste modo com a qualidade dos produtos finais que serão entregues ao cliente.

Entrega do Produto Final e Aprovação do Cliente

Conclusão da produção. O designer deve acompanhar a entrega dos produtos finais ao cliente. É importante, neste momento, redigir um relatório de conclusão.

Documentação | Registro do Trabalho

Etapa final do trabalho, onde o designer deverá documentar, arquivar, fotografar e incorporar o projeto ao seu portfólio.

Disponível em

 http://www.designbrasil.org.br

outubro 18, 2010 No comentários

Chefe pediu para você criar um e-mail marketing e você não sabe nem por onde começar? Quer fazer uma arte de e-mail marketing e tá sem inspiração? Deu branco? Quer alguma centelha de ideia para a sua cachola? 

Você irá notar que o E-mail Marketing se assemelha muito com a criação publicitária impressa. A forma de criação é parecido mas existem alguns detalhes importantes que o tornam diferente do impresso.

Por isso que trago 16 criativos e-mails marketing para sua inspiração e estudo. Veja cada criação e perceba as diferenças que há entre eles. Lembrando que inspiração não é cópia. É apenas um estudo de observação para facilitar sua criatividade.

Então clique aqui e comece a brincar!

Disponível em

 http://www.brunoavila.com.br/

outubro 15, 2010 No comentários

 

Projeto chinês apresenta veículo que pode transitar nas estradas, mas que também se transforma em mini-avião

Por Época NEGÓCIOS Online

Divulgação

O carro conceito voador chinês: máquina que pode apontar o futuro do transporte nos grandes centros

Enquanto a indústria automobilística trabalha para viabilizar a primeira geração em larga escala de carros elétricos, os chineses dão um passo à frente e apresentam o primeiro modelo de carro voador. Batizado de YEE, o projeto do carro voador foi criado pensando na vida nas grandes cidades.

Criado por Pan Jiazhi, Zhu Wenxi e Lai Zexin do Departamento de Design Industrial da Escola de Engenharia Mecânica e Automotiva da China, o YEE tem linhas futurísticas e seu formato lembra um pouco as naves espaciais de “Guerra nas Estrelas”. O carro pode tanto trafegar em estradas quanto ascender aos céus, sempre que preciso. O processo de transformação é muito simples: basta acionar o controle que as duas rodas dianteiras se voltam para o lado e se transformam em hélices.

Segundo o designer Lai Zexin, o carro futurista satisfaz os padrões de alta eficiência, adequando-se ao ritmo frenético da vida nas cidades. “O design intimista e o uso de nova energia personificam a coexistência harmoniosa de ‘gente-carro-natureza’”.

 Divulgação

Projeto de carro conceito venceu o primeiro prêmio de Melhor Futuro Criativo em Pequim

Os dois modos de locomoção do YEE se devem ao propulsor fixado nas rodas traseiras. Na estrada, o veículo se comporta como um carro de corrida. E quando está no modo aéreo, ele voa na mesma altura que um planador.

Para completar o projeto deste carro conceito, os estudantes criaram também uma estação aérea de energia solar, que serviria para abastecer os veículos e também como base de decolagem.

 Divulgação

Os dois modos de locomoção do YEE se devem aos propulsores instalados nas rodas dianeiras, que se transformam em hélices no ar

O design do YEE ganhou o prêmio Gold Award the “Melhor Futuro Criativo” no concurso de Design de Carro Conceito, realizado em Pequim, na China.

  Divulgação

O carro voador dos estudantes chineses foi desenhado para integrar homem, o carro e a natureza

outubro 08, 2010 No comentários

 

COISAS QUE TODOS PRECISAM SABER A RESPEITO DE UM CARA DA INFORMÁTICA

1) O CARA DA INFORMÁTICA dorme. Pode parecer mentira, mas o CARA DA
INFORMÁTICA precisa dormir como qualquer outra pessoa. Esqueça que ele tem celular e telefone em casa, ligue só para o escritório;

2) O CARA DA INFORMÁTICA come. Parece inacreditável, mas é verdade. O
CARA DA INFORMÁTICA também precisa se alimentar e tem hora para isso;

3) O CARA DA INFORMÁTICA pode ter família. Essa é a mais incrível de
todas: Mesmo sendo um CARA DA INFORMÁTICA, a pessoa precisa descansar no final de semana para poder dar atenção à família, aos amigos e a si próprio, sem pensar ou falar em informática, impostos, formulários, concertos e demonstrações, manutenção, vírus e etc.;

4) O CARA DA INFORMÁTICA, como qualquer cidadão, precisa de dinheiro.
Por essa você não esperava, né? É surpreendente, mas o CARA DA INFORMÁTICA também paga impostos, compra comida, precisa de combustível, roupas e sapatos, e ainda consome Lexotan para conseguir relaxar… Não peça aquilo pelo que não pode pagar ao CARA DA INFORMÁTICA;

5) Ler, estudar também é trabalho. E trabalho sério. Pode parar de
rir. Não é piada. Quando um CARA DA INFORMÁTICA está concentrado num livro ou publicação especializada ele está se aprimorando como profissional, logo trabalhando;

6) De uma vez por todas, vale reforçar: O CARA DA INFORMÁTICA não é
vidente, não joga tarô e nem tem bola de cristal, pois se você achou isto demita-o e contrate um PARANORMAL OU DETETIVE. Ele precisa planejar, se organizar e assim ter condições de fazer um bom trabalho, seja de que tamanho for. Prazos são essenciais e não um luxo… Se você quer um milagre, ore bastante, faça jejum, e deixe o pobre do CARA DA INFORMÁTICA em paz;

7) Em reuniões de amigos ou festas de família, o CARA DA INFORMÁTICA
deixa de ser o CARA DA INFORMÁTICA e reassume seu posto de amigo ou parente, exatamente como era antes dele ingressar nesta profissão. Não peça conselhos, dicas… ele tem direito de se divertir;

8) Não existe apenas um ‘levantamentozinho’, uma ‘pesquisazinha’, nem
um ‘resuminho’, um ‘programinha pra controlar minha loja’, um ‘probleminha que a maquina não liga’, um ‘sisteminha’, uma ‘passadinha rápida(ALIAS CONTA-SE DE ONDE SAIMOS E ATÉ CHEGARMOS)’, pois esqueça os ‘inha e os inho (programinha, sisteminha, olhadinha, )’ pois OS CARAS DA INFORMATICA não resolvem este tipo de problema. Levantamentos, pesquisas e resumos são frutos de análises cuidadosas e requerem atenção, dedicação. Esses tópicos podem parecer inconcebíveis a uma boa parte da população, mas servem para tornar a vida do CARA DA INFORMATICA mais suportável;

9) Quanto ao uso do celular: celular é ferramenta de trabalho. Por
favor, ligue, apenas, quando necessário. Fora do horário de expediente, mesmo que você ainda duvide, o CARA DA INFORMATICA pode estar fazendo algumas coisas que você nem pensou que ele fazia, como dormir ou namorar, por exemplo;

10) Pedir a mesma coisa várias vezes não faz o CARA DA INFORMATICA
trabalhar mais rápido. Solicite, depois aguarde o prazo dado pelo CARA DA INFORMATICA;

11) Quando o horário de trabalho do período da manhã vai até 12h, não
significa que você pode ligar às 11:58 horas. Se você pretendia cometer essa gafe, vá e ligue após o horário do almoço (relembre o item 2). O mesmo vale para a parte da tarde: ligue no dia seguinte;

12) Quando CARA DA INFORMATICA estiver apresentando um projeto, por
favor, não fique bombardeando com milhares de perguntas durante o atendimento. Isso tira a concentração, além de torrar a paciência.
ATENÇÃO: Evite perguntas que não tenham relação com o projeto, tipo como…. vocês entendem é claro….;

13) O CARA DA INFORMATICA não inventa problemas, não muda versão de
WINDOWS, não tem relação com vírus, NÃO É CULPADO PELO MAL USO DE EQUIPAMENTOS, INTERNET E AFINS. Não reclame! O CARA DA INFORMATICA com certeza fez o possível para você pagar menos. Se quer EMENDAR, EMENDE, mas antes demita o CARA DA INFORMATICA e contrate um QUEBRA GALHO;

14) Os CARAS DA INFORMATICA não são os criadores dos ditados ‘o barato
sai caro’ e ‘quem paga mal paga em dobro’. Mas eles concordam…;

15) E, finalmente, o CARA DA INFORMATICA também é filho de DEUS e não
filho disso que você pensou…

16) Agora, depois de aprender sobre O CARA DA INFORMATICA, repasse aos seus amigos, afinal, essas verdades precisam chegar a todos.
O CARA DA INFORMATICA agradece.

 

Disponíve em: http://flaviopaiva.com/tecnologia/o-cara-da-informatica/

outubro 08, 2010 No comentários

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outubro 08, 2010 No comentários

 

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Elizabeth Vereker completou recentemente seu MFA na Academy of Art University e tem algum trabalho realmente encantador em sua carteira.  Aqui está uma pequena amostra de alguns dos seus trabalhos de embalagem, incluindo um rebranding favoritos menores, Boone's Farm.

Via Visuales Cosas

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outubro 03, 2010 4 comentários

 

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Boletim

Infopaper _ Senai São Paulo Design

O INFOPAPER tem por objetivo a disseminação informações pertinentes para a tomada de decisão do setor empresarial, contribuindo também, para o aperfeiçoamento dos profissionais da área de design. Contém informações e novos conceitos relacionados a Design e Inovação, Desenvolvimento Tecnológico e Econômico e visa o aumento da acessibilidade de conhecimentos.
http://www.sp.senai.br/spdesign/telas/infopapers.asp

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Boletim

Arc Design E-News

O Arc Design E-News é uma newsletter da revista Arc Design, que traz tendências e agenda de eventos.
http://www.arcdesign.com.br/auto/comunidade/cadastro.php

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Boletim

Design em Dia

http://www.designemdia.com.br/

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Boletim

ESDI / Boletim Sinal

O Sinal é um informativo eletrônico semanal produzido pelo programa de extensão Esdi: Janelas Abertas, da Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Seu objetivo é divulgar as atividades desenvolvidas pela Esdi e, ainda, veicular notícias e informações relativas ao ensino, ao design e a áreas correlatas.
http://www.esdi.uerj.br/sinal/index.html

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Boletim

Portal Moveleiro

Visa ampliando e acelerar o relacionamento entre os integrantes do setor moveleiro por meio do compartilhamento de oportunidades de novos negócios; Divulgação dirigida de produtos e serviços; Ações de fortalecimento de marca; Provimento de informações especializadas, tendo como meio, ferramentas de base tecnológica.
http://www.portalmoveleiro.com.br

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Boletim

designGráfico

A Lista designGráfico é o maior grupo de discussão virtual sobre design gráfico e áreas afins do Brasil que utiliza a internet como meio de comunicação.
http://www.designgrafico.art.br/

Disponível em www.designbrasil.org.br

outubro 03, 2010 No comentários

Com informações de Valéria França, O Estado de S.Paulo

Já ouviu falar em caçador de tendência? É um profissional em geral jovem, de 20 a 35 anos, com fôlego para circular pelas ruas, cinemas, shows e exposições da cidade registrando tudo, até a roupa que você está usando. Com olhos atentos, máquinas fotográficas e notebooks, ele capta comportamentos, estilos, novos talentos, ídolos emergentes e desejos de consumo. Informações preciosas para as indústrias de moda e design.

De mochila nas costas, minissaia e blusa descolada, estampada com a cara do guitarrista Keith Richards, a carioca Carolina Althaller, de 22 anos, é uma caçadora de tendência. Quando vai a um show, tira centenas de fotos do público, para não perder nenhum detalhe do visual, da atitude e do ambiente.

"Já fui a festivais de música onde tirei cerca de 3 mil fotos", conta. Carolina trabalha para a WGSN, portal que reúne 200 caçadores espalhados em todo o mundo e tem 36 mil usuários cadastrados. "Duas vezes por ano, a equipe se reúne em Londres, sede da empresa, para estabelecer as macrotendências do próximo ano."

Na quinta-feira, ela foi ao Video Music Brasil (VMB), premiação de música da MTV que consagrou os emos coloridos da banda Restart. Sucesso entre as adolescentes, a banda entrou nos registros de Carolina, assim como outros músicos e convidados.

"Desde que surgiu a internet, o olhar que se baseava nas referências dos desfiles da moda mudou para a realidade das ruas", diz o paulistano Jorge Grimberg, de 28 anos, o caçador de tendência do portal inglês Stylus.com. "Registramos como as pessoas enxergam a moda e isso quer dizer o carro, os amigos, os lugares que frequentam." Grimberg viaja pelo mundo bisbilhotando o estilo de vida alheio. Só neste ano passou por Israel, Paris, Los Angeles e Nova York.

"Da última vez em que fui a Nova York, percebi que os homens estavam usando uma calça que tinha uma marca no bolso do quadril, como se a carteira e o celular fossem sempre carregados ali", conta o caçador. "Mas a calça era nova." Ele começou a perguntar na rua de onde era calça. A iniciativa não foi bem recebida. Ele voltou com a foto do modelo, mas sem saber a origem da peça. "Às vezes, isso acontece", explica. "Mas são pequenas decisões que definem o estilo."

Fast fashion. As informações coletadas pelos caçadores têm destino certo: empresários ávidos por novidades da moda. Hoje as marcas que fazem sucesso são as que integram o movimento da fast fashion - elas colocam peças novas nas lojas semanalmente, não apenas nas trocas das estações que marcam os grandes desfiles (leia mais na entrevista abaixo). É o caso da Farm, da Emme e da 284, grifes jovens que caíram na preferência das paulistanas."Se você entra num portal como o da WGSN e navega meia hora, fica desnorteado de tanta informação", diz Dipa di Pietro, diretor de branding da Emme. E, para saber o que aproveitar dessa varredura pelo mundo - o acesso é pago: US$ 15 mil por duas senhas durante um ano -, as empresas também costumam ter seu time de caçadoras para desvendar o universo das consumidoras.

Casada com um DJ, mãe de João, de 5 anos, Kim Hamence, de 28, é uma das caçadoras da 284. Além de passar horas navegando pela internet e pesquisar em revistas e livros, uma de suas funções é frequentar festas, restaurantes e bares descolados. Hoje ela embarca para Nova York com uma lista de endereços - alguns enviados pelas próprias clientes - de lojas e bares que acabaram de abrir.

A empresa de calçados Arezzo tem uma equipe de caçadores de talentos nas principais capitais do mundo onde montou escritórios de estilo. "Temos de desenvolver uma coleção multicultural", explica Anderson Birman. "Hoje colocamos cinco peças novas a cada dia nas lojas. São dez coleções por ano."

Macrotendências

Menos é mais

Depois de uma década de consumo excessivo, a tendência de consumo já para 2012, segundo o stylus.com, é abraçar marcas e designs que tenham funcionalidade e qualidade atemporal.

Novo tempo

Buscar o controle da vida e reconstruir o mundo em cima de outros eixos também está em alta. Seria um desdobramento da sustentabilidade. Valorização de produtos locais e da criatividade individual.

outubro 03, 2010 No comentários

 

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Revista

Art Lab

A revista trimestral italiana, nasceu em 2001, com o apoio dos cartões Fedrigoni, traz como proposta conversar com profissionais gráficos e de design, com uma grande variedade de temas e muitas fotos. É públicada trimestralmente com textos em Italiano e Inglês para facilitar a circulação em todo o mundo.
http://www.artlab.it/

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Revista

Abitare

Surgida em 1962, a italiana Abitare é uma revista mensal de arquitetura, design e interiores. Totalmente bilingue (italiano, inglês), a revista ajudou a propagar a fama do design italiano. Seu site traz uma seção de notícias diariamente atualizada e um sumário da edição impressa.
http://www.abitare.it

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Revista

Axis

http://www.axisinc.co.jp/

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Revista

Archimagazine

Fundada em 2000, a italiana Archimagazine é uma revista em versão somente on line. Tem muito material disponível e aberto aos visitantes com numerosas seções dedicadas a arquitetura, arte e design.
http://www.archimagazine.com/index.htm

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Revista

Arc Design

Principal publicação nacional dedicada ao design. Revista de forte identidade, imagem de prestígio e impacto, é voltada principalmente à divulgação e crítica do design nacional e internacional em seus mais diversos segmentos. Sua pauta se estende a arquitetura, interiores e cultura material.
http://www.arcdesign.com.br

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Revista

Agitprop - Revista Brasileira de Design

É uma revista mensal que conta com resenhas de livros, ensaios, textos importantes e de difícil acesso para pesquisadores, estudantes e profissionais. Contribui para o debate ao discutir a produção do design brasileiro em todas as áreas, estimulando o confronto de ideias e iniciativas, prática estranha no meio, cada vez mais alimentado por notícias de pouco alcance.
www.agitprop.com.br

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Revista

Applied Arts

Lida em toda a América do Norte, a revista é destinada a designers gráficos, diretores de arte e de criação, webdesigners, ilustradores, designers multimídia, fotógrafos e profissionais de comunicação corporativa. Applied Arts publica anualmente seis edições, das quais duas são anuários.
http://www.appliedartsmag.com

outubro 01, 2010 No comentários

Reportagem de Camila Hessel, de O Estado de S. Paulo

Eles estão aí para contestar o dito de que os clássicos são insubstituíveis. Com todo respeito aos grandes criadores, claro. Afinal, foram as obras de pessoas como Le Corbusier, Eero Saarinen e Mies van der Rohe que, em parte, inspiraram esses jovens a escolher o design como profissão.

A estratégia? Conceber objetos que, a um só tempo, facilitem a execução de tarefas corriqueiras, embelezem ambientes e deem um toque de irreverência à casa, ao escritório e aos espaços de uso público. Sua produção não se restringe ao mobiliário e às lojas sofisticadas. Os portfólios têm, sim, peças fabricadas em pequena escala. Mas também exibem os frutos de parcerias com grandes indústrias, para as quais criam eletrodomésticos, portas, carrinhos de supermercado e até cabides. Ampliando o escopo de atuação, esses profissionais ajudam a democratizar o design. E as empresas a vender mais.

"De dois anos para cá cresceu muito a procura por peças únicas, com elementos diferenciados", afirma Pedro Franco, de 32 anos, fundador da loja A Lot Of, em São Paulo, diretor de arte da fabricante de móveis Ronconi, no Rio Grande do Sul, e designer de peças premiadas. Para ele, esse aumento no interesse do consumidor - e, consequentemente, da indústria - foi influenciado pelo que chama de "vaporização dos clássicos". Ele se refere à disseminação de móveis assinados, como a mesa Saarinem por exemplo, que tiveram seus preços reduzidos quando os direitos do autor caíram em domínio público.

Para Ademir Bueno, gerente de design e tendências da Tok&Stok, outro fator importante forçou essa aproximação entre as fabricantes tradicionais e os designers: a abertura do mercado para importação e o assédio das empresas estrangeiras que, especialmente após a crise econômica, buscam no Brasil uma nova fonte de faturamento. "Por isso, é fundamental que os profissionais brasileiros apurem o olhar para a viabilidade de produção de suas criações", diz.

Projetar o verbo

Um caso bem-sucedido de viabilização de projetos em escala industrial é o Estúdio Nódesign, fundado em 2001 por quatro amigos que ainda estavam na faculdade. Leonardo Massarelli, Flávio Barão, Cândido Azeredo e Márcio Hulk Giannelli reuniam-se todas as tardes em uma sala emprestada para criar. Antes mesmo de conquistar o primeiro cliente, compunham briefings para exercitar a capacidade de criar soluções surpreendentes e inovadoras para necessidades específicas.

Quase dez anos depois, a lista de clientes tem nomes como Natura, Papaiz, Decameron Design e Tok & Stok. Como percorreram esse caminho em menos de 10 anos? "Para fugir da mesmice, buscamos projetar o verbo", diz Massarelli, de 30 anos. "Não tentamos desenhar uma cadeira e sim o ato de sentar. É um jeito de se expandir os limites dos objetos que já existem."

Exemplos? O cabide Quará. Em 2008, eles foram procurados por um fabricante de pregadores de roupas que queria expandir sua linha de produtos. Antes de rabiscar os primeiros esboços, os designers foram ouvir quem interessava: as donas de casa. A partir dos relatos de problemas de espaço nas lavanderias, tiveram a ideia de acoplar o prendedor de roupas a um cabide e, assim, facilitar o processo de secagem.

Outra evidência de que o método de trabalho do Nódesign é eficiente para transformar objetos triviais em peças inovadoras é a MaxDoor, porta desenvolvida para a construtora Max Haus. Ela vai além das funções básicas de segurança: tem um porta-cartas em forma de bolso, que é acessado por uma escotilha no lado externo; isolamento acústico, chave em forma de controle-remoto e campainha com toques de MP3 personalizados.

"Por princípio, nossos produtos são sempre multifuncionais", diz Flávio Barão, de 32 anos. "Não queremos colocar objetos desnecessários no mundo, por isso, exploramos o maior número de possibilidades em cada um deles, chegando a interferir no uso final."

Barão conta que essa lógica está sendo levada ao extremo na linha de móveis que eles planejam lançar no próximo mês de novembro. Composta por oito peças, ela foi projetada a partir de uma unidade principal, que seus criadores apelidaram de molécula. "A ideia é permitir que o consumidor monte sua versão do móvel a partir do número de moléculas e, em alguns casos, mexa no formato da peça pronta de acordo com a ocasião", afirma.

Esta será a primeira linha oficial de mobiliário do Nódesign e, de certo modo, uma volta às origens. É que, nos primeiros anos de vida, o estúdio projetou poltronas e estantes - que foram produzidas em escala reduzidíssima para lojas como Benedixt e Zona D.

Em paralelo, os três sócios (Gianelli deixou o estúdio em 2008) abriram uma nova frente de atuação: o design de serviços. Uma amostra pode ser vista na Bienal Brasileira de Design, em cartaz até o dia 31 de outubro em Curitiba. Eles criaram para uma companhia aérea um sistema de organização de caronas para os passageiros de um mesmo voo. "O design também pode ser um intermediador de relações", diz Massarelli.

Elogio à tradição

No final do ano passado, Fernando Oliveira, de 26 anos, e Saulo Szabó, de 27, passaram duas semanas na fazenda do pai de Fernando, em Jau, no interior de São Paulo. Sócios em um escritório de arquitetura - o Szabó e Oliveira -, eles supervisionavam a reforma do casarão-sede. Foi ali que nasceu a ideia de criar uma linha de móveis própria, utilizando técnicas tradicionais.

"Observamos o marceneiro da propriedade trabalhar a madeira antiga e decidimos casar o conhecimento dele com a nossa experiência de projetar móveis personalizados", afirma Saulo. "A proposta fazer um elogio à tradição e dar uma cara atual para materiais que tivessem história."

Para isso, puseram-se a pesquisar matérias-primas - além da madeira de demolição - que pudessem ser reutilizadas. "Soube de um apiário que queria se desfazer das caixas que acondicionavam os favos", lembra Fernando. "Corri lá e comprei todo o lote." Os recipientes deram origem à Coleção Mel, formada por mesa lateral e bar. "Mantivemos a cor verde original das caixas, que dá identidade à linha", diz Saulo, confessando que guardou o primeiro exemplar do bar para si. "Não vendo por preço nenhum."

A execução dos móveis foi confiada ao profissional que inspirou todo o processo, o marceneiro da fazenda, Fábio. O trio trabalhou rápido. Em menos de seis meses, tinham 27 peças prontas, todas à venda na A Lot Of. Hoje, há mais de 80 itens em processo confecção.

A Mesa Luz foi concebida a partir de sobras de pinus. Analisando o material, que seria descartado, os designers exploraram uma característica inusitada para a madeira: a transparência. E instalaram uma lâmpada na parte inferior da mesa, montada em sistema de encaixe, sem pregos. "Contrastada pelos veios do móvel, a luz branca assume a coloração vermelha", destaca Saulo.

Leitores ávidos, os dois dedicaram uma de suas criações aos livros: a Mesa Robb. Feita com peças de madeira de demolição encaixadas e uma mini prateleira de MDF laqueado, ela tem pés inclinados, que permitem repousar o material de leitura sem o uso de marcador. "Gostamos de adicionar elementos lúdicos ao dia a dia com as nossas peças", diz Saulo.

O processo de exploração também passou por um dos hobbies da mãe de Saulo, o crochê. A técnica foi escolhida para dar forma ao invólucro da Luminária Ponto. "Ela confeccionou as primeiras vinte peças", conta Fernando, com um sorriso maroto. "Para as próximas, vamos trabalhar com uma ONG.

Bom, bonito, barato

Trabalhar o design com grandes restrições de custo sempre pautou o trabalho do estúdio Chelles & Hayashi, fundado em 1996 pelo casal Gustavo Chelles e Romy Hayashi, ambos com 42 anos.

"Quando começamos, a maior parte das indústrias não acreditava que o grande público brasileiro tinha interesse em pagar pelo design", afirma Chelles. "Tínhamos de rebolar para criar obedecendo aos parâmetros de economia estabelecidos."

Iniciar a carreira nesse cenário fez com que a dupla desenvolvesse uma característica pouco comum a estúdios de design: a de incluir no projeto de cada produto um estudo de métodos de fabricação e soluções técnicas que promovam a redução do custo final. "Para vencer a resistência que identificávamos nos engenheiros, passamos a adotar as mesmas ferramentas de trabalho dos departamentos industriais", diz Chelles.

Um dos primeiros clientes da dupla foi a fabricante catarinense de eletrodomésticos Mueller, cuja linha de produtos é voltada principalmente à população de baixa renda. Foi um dos produtos desenvolvidos para a marca que rendeu à Chelles & Hayashi o prêmio mais importante da Europa: o iF Product Design Award em 2009. Trata-se da lavadora Superpop, criada para atender às necessidades de pessoas que moram em casas de até 40 metros quadrados. Para facilitar a embalagem e reduzir os custos de transporte , é vendida desmontada, e seu mecanismo interno permite lavar roupas com pouquíssima água.

"Outro elemento importante do nosso trabalho é a busca por mecanismos que ajudem a reduzir o impacto ambiental dos produtos que criamos", diz Chelles. "Exploramos todas as possibilidades de redução do uso de energia, de água e de matéria-prima."

Um dos resultados desta preocupação com a sustentabilidade é o tanquinho de roupas projetado para a Tigre. Os designers traçaram formas mais curvas e paredes mais finas para utilizar menos plástico em sua fabricação. Com a sobra do material, fizeram uma bacia para molho, que cabe na geladeira e também pode ser usado para guardar as latinhas de cerveja, por exemplo.

Essas funcionalidades extras são criadas para solucionar necessidades detectadas ao longo do processo de pesquisa que o estúdio conduz para cada projeto - e que não envolve os estudos realizados por institutos de pesquisa. Para entender melhor os hábitos e anseios de seu público-alvo, os profissionais da Chelles & Hayashi envolvidos em um determinado projeto vão a campo. "Passamos o dia em lojas observando o comportamento de compra, visitamos e fotografamos os problemas que as pessoas apontam em suas casas e voltamos ao escritório para debater as possíveis soluções", conta Chelles.

Outro caso bacana derivado desse método de trabalho? Uma ducha, também desenvolvida para a Tigre. Eles incluíram na canopla do chuveiro um pequeno gancho para pendurar toalhas e escovas em banheiros cujas paredes não permitem a perfuração. "Nossa especialidade é essa: inovar racionalizando custos", conclui Chelles.

O QUE DIZ O MERCADO 

Ademir Bueno - gerente de design da tok&stok

Arrisque bastante e desenhe muito

Minha principal recomendação a jovens designers é: desenhem muito. No geral, desenha-se muito pouco, e isso limita a ousadia. É preciso arriscar, projetar em grande volume e, em paralelo, aproximar-se da indústria, entender os processos de fabricação, estudar alternativas de material - buscando sempre modos mais simples e baratos de tirar uma ideia do papel.

Pedro Franco - sócio da A Lot OF

Imprima forte personalidade à criação

Como designer, é preciso evitar ao máximo a sensação de déjà vu e abrir novos caminhos, explorar terrenos ainda intocados. Vivemos um momento muito propício, em que compradores do mundo todo valorizam trabalhos que não buscam só a alta tecnologia. Para aproveitá-lo é fundamental imprimir uma forte personalidade às criações. Outro ponto importante: não se preocupar demais com o mercado no exterior. Conquistá-lo é consequência de uma boa aceitação no mercado interno.

Saia do mundinho: estude as pessoas

Marcus Ferreira - PROPRIETÁRIO DA DECAMERON

Todo designer lê revistas especializadas e consulta livros de arquitetura. Elas são importantíssimas, mas incompletas. Nelas ninguém irá conseguir identificar necessidades não atendidas - que são a fonte mais preciosa para a inovação. Um bom designer tem de estudar as pessoas, entender seus hábitos e, a partir deles, pensar em produtos que os ajudem a ser mais felizes em suas casas, no escritório, na rua... São os objetos que devem se adaptar às pessoas e não o contrário. O que elas assistem? Com que frequência se casam ou separam? Como se divertem? É fundamental beber em outras fontes.

outubro 01, 2010 No comentários

 

Disponível em www.designbrasil.org.br

 

atualizado em 13/10/2009

Materiais

Bayer Plastics Business Group

http://www.plastics.bayer.com/AG/AE/index.jsp
Informações sobre materiais plásticos fornecidos pela empresa. Compreende também literatura técnica, informações para desenho de peças e moldes, tecnologias de processamento e contato para esclarecimento de dúvidas.

atualizado em 14/10/2009

Materiais

DuPont

http://www2.dupont.com/Brazil_Country_Site/pt_BR/
A DuPont está presente no Brasil desde 1937, quando iniciou suas atividades com um escritório de importação e distribuição de produtos. Atualmente, atua nos segmentos agrícola, químico, petroquímico, automobilístico, gráfico e nas áreas de embalagens, polímeros industriais, eletrônica, construção, decoração, segurança, papel, celulose, produtos domésticos e biotecnologia, contribuindo com o potencial de crescimento do Brasil.

atualizado em 14/10/2009

Materiais

Matweb

http://www.matweb.com/
Vasto banco de dados de materiais para a indústria. Oferece diversas opções de busca (por tipo, nome técnico, nome de marca, produtor) e disponibiliza o resultado em fichas técnicas dos materiais com suas propriedades mecânicas, elétricas, químicas, entre outras. 

atualizado em 14/10/2009

Materiais

Núcleo de Design e Seleção de Materiais

http://www.ndsm.ufrgs.br/
Esta página contém um banco de dados especializado em materiais e processos de fabricação, associando-os aos produtos industriais. Conta com diversas informações ligadas ao Design permitindo que profissionais e estudantes tenham uma melhor noção da realidade de diferentes materiais em diversas aplicações industriais.

atualizado em 14/10/2009

Materiais

Paper Online

http://www.paperonline.org/
Oferece informações básicas sobre o papel. O site aborda diversos aspectos do material: história, ciclo de processamento, tipos de polpa, impacto ambiental, aplicações, glossário, entre outros.

Parte superior do formulário

Parte inferior do formulário

atualizado em 14/10/2009

Materiais

Stock.XCHNG

http://www.sxc.hu/
Banco de imagens criado em 2001, conta hoje com mais de 200 mil usuários registrados e mais de 100 mil fotos em alta resolução. Para acessá-las e usá-las, basta se cadastrar. Funciona como um clube de troca.

atualizado em 15/10/2009

Materiais

Foto Search

http://www.fotosearch.com.br/
FotoSearch é “Arquivo Mundial de Fotografias”; um espaço para encontrar, vender e comprar imagens de todo o tipo. Trata-se de uma empresa, a Publitek, Inc., dba Fotosearch, que trabalha com o fornecimento de imagens royalty free e de direitos controlados, além de ilustrações, mapas, vídeo e áudio.

atualizado em 15/10/2009

Materiais

GE Plastics

http://www.geplastics.com/
De manutenção para motores de aviões a geração de energia, passando por serviços financeiros, eletrodomésticos, equipamentos de diagnóstico por imagem e plásticos de engenharia, a GE oferece ao mercado brasileiro o que há de mais sofisticado em tecnologia de produtos e serviços.

atualizado em 22/10/2009

Materiais

Corbis

http://www.corbis.com
Banco de imagens online voltado a profissionais de marketing e mídia, com uma vasta seleção de fotografias, ilustrações, imagens, fontes e serviços de compensação de direitos.

atualizado em 22/10/2009

Materiais

Getty Images Brasil

http://www.gettyimages.com.br/
A Getty Images é um banco de imagens pioneiro no segmento digital. Conta com uma seleção variada de imagens e temas diversos.

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